quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Síndrome HELLP

Ah, gente, quase que me esqueço, eu mal sei o  que vem a ser, de fato, essa tal de Síndrome HELLP (o Hellp Síndrome, como muitos médicos, inclusive a minha GO, chamam), mas dando uma pesquisada, achei isso:
 

HELLP é a sigla usada para descrever a condição de paciente com pré-eclâmpsia grave que apresenta hemólise (H), níveis elevados de enzimas hepáticas (EL) e contagem baixa de plaquetas (LP).
A síndrome HELLP é o achado extremo do espectro de alterações que ocorrem na hipertensão induzida pela gestação/pré-eclâmpsia  e como seus sinais e sintomas são confundidos com os da pré-eclâmpsia grave (dor epigástrica ou no quadrante superior direito, náusea e mal estar), as formas leves podem passar desapercebidas se não é feita a correta avaliação laboratorial. Assim, o diagnóstico é feito apenas quando a síndrome HELLP está bastante avançada. Essa síndrome se acompanha de aumento da morbidade e mortalidade maternas e perinatais. A morbidade e mortalidade maternas são dependentes da gravidade da doença, ao passo que a morbidade e mortalidade perinatais dependem mais da idade gestacional. Enquanto em centros de cuidados terciários a mortalidade materna é de apenas 1 a 2%, em outros centros é mais elevada, oscilando ao redor de 24%.
Amanhã eu tenho consulta com a minha GO, daí eu vou pedir maiores explicações do que vem a ser essa tal síndrome, o porque de eu ter tido ela, como evitar, etc. Então, eu postarie aqui.
Mas quem souber mais detalhes, quem já tiver passado por isso, favor, dê sua contribuição para que fiquemos informados sobre essa síndrome que mata muitas gestantes.
Eu mesma, quando a minha GO foi me visitar no alojamento do IMIP, disse: - Doutora, pensei que eu ia morrer.
E ela me respondeu: - Você não estava longe disso, Carlene. E eu fiquei muito preocupada com você, muito mesmo. Suas taxas estavam se alterando com uma velocidade incrível e eu temia que você não fosse resistir...
O Senhor me deu mais um livramento. A Ele a Glória e o Louvor, sempre.

Uma gestação interrompida, uma história que vai ter FINAL FELIZ!!!

Olá a todos e todas que me seguem no Blog e que costumam dar uma olhada por aqui, vez em quando.
Estou em dívida com vocês, faz tempo que não postei mais, mas é que eu me encontrei sem tempo devido a umas complicações que eu tive.
Lembram do que aconteceu comigo no início do mês de agosto, postado em 06?
Pois bem, não deu para esperar até a 32ª semana de gestação,
na madrugada do dia 07 de agosto, às 3h, eu acordei com uma insuportável dor de estômago, muita dor, muita dor, muita dor mesmo.
A princípio pensei ser gases, mudei de posição e a coisa só aumentava...
Tive que chamar meu marido, eu já não aguentava mais.
Ele ligou para a médica e ela mandou que eu fosse imediatamente para o hospital, para o IMIP, disse que lá eles saberiam como conduzir a situação e que ela estaria a caminho.
Cheguei ao hospital e a minha pressão estava a 19x14, e a dor no estômago era insuportável!
Fui internada no pré-parto, medicada e adormeci.
Minha esperança, novamente, era de chegar até 03 de setembro, imaginei que ficaria internada até essa data.
Mas, qual não foi minha surpresa - e medo - quando a médica plantonista disse que meu exame de sangue deu as taxas todas alteradas e a minha gestação teria que ser interrompida, eu teria que ser submetida a uma cesária, porque caso esperasse mais, eu entraria em coma, e o meu nenem viria a óbito... Meu organismo não aguentaria mais tempo.
E quando me abriram, viram que a minha placenta já estava descolando... E a mádica me veio com a seguinte frase: - Carlene, você teve Síndrome de HELLP!!!
Aff, e que danado é isso???
Além de pré-eclampsia, essa Síndrome?
Foi tudo providencialmente a tempo...
Ouvi o chorinho do meu nenem... Que emoção, no meio de tanta aflição, pavor, medo e dor, ouvir o chorinho dele foi a melhor coisa da minha vida. E eu chorei...
Na hora da costura, o sangue não queria estancar, então eu demorei mais que o esperado no Bloco cirúrgico, perdi muito sangue e fiquei anêmica...
Meu nenem seguiu para a incubadora, na UTI Neonatal e eu fui para a UTI também.
O teste de Apgar dele deu excelente, a nota foi 9/9!
Apesar de  ter visto o meu nenem rapidamente, antes dele seguir para o berçário, eu só vim mesmo conhecer o meu filhote dois dias depois, quando eu consegui me levantar da cama, pois eu ficava muito tonta ao tentar me levantar.
Ele me deu uns sustinhos, passou por alguns procedimentos, mas hoje ele está muito bem, com a Graça de Deus.
Os amigos estão em oração, unidos a mim e ao pai nesta luta constante.
Ele, que nasceu com 1020 kg, caiu para 925 g, hoje já está com 1210 kg!
Ele é a minha preciosidade e a minha prova viva de que Deus está sempre agindo, Ele não nos desampara nunca.
Meu filho é o meu presente do céu. É a minha bênção.
E logo estaremos em casa, e estaremos dando testemunho de nossa vitória a todas as criaturas!
Beijos e até a próxima.

(Republicação de postagem anterior, pois só hoje que eu percebi que exclui sem querer)

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