terça-feira, 29 de maio de 2012

Cerclagem (ou circlagem) uterina: Diagnóstico e preparação

Circlagem: Diagnóstico e Preparação



O diagnóstico de um colo incompetente normalmente é feito pela história clínica e/ou de exame (manualmente durante um exame pélvico ou utilizando a tecnologia de ultra-som).

Alguns sintomas de um colo incompetente para decidir se é necessária uma circlagem são:
  •  dilatação cervical
  •  encurtamento do colo do útero
  •  afunilamento de 25% ou mais (quando a abertura interna do colo do útero começa a dilatar-se, mas a   abertura externa permanece fechada)

Antes do procedimento ser realizado, há uma série de etapas preparatórias que devem ser tomadas. Uma história médica completa serão tomadas.  Um exame do colo do útero será necessário para avaliar o estado do colo do útero, geralmente uma transvaginal (através da vagina) ultra-som será executado.

Nenhum alimento ou bebida será permitida após a meia-noite antes do dia da cirurgia, para evitar náuseas e vômitos durante e após o procedimento. AO paciente também será orientada a evitar relações sexuais, compressas e duchas durante 24 horas antes do procedimento.  Antes do procedimento é executado, uma via intravenosa (IV) cateter será colocado no fim de administrar líquidos e medicamentos.

Após a Circlagem

Após a colocação da circlagem, a paciente será observada durante pelo menos várias horas (às vezes durante a noite) para garantir que ela não irá entrar em trabalho de parto.  A paciente, então, será autorizada a regressar para casa, mas será orientada a permanecer na cama ou evitar atividades físicas por cerca de uma semana a quinze dias.  Terá que ir ao médico regularmente para que este possa monitorar o colo do útero e a costura bem como ter maior atenção aos sinais de parto prematuro.

Riscos

Enquanto circlagem é geralmente um procedimento seguro, há uma série de possíveis complicações que podem surgir durante ou após a cirurgia.  Estes incluem:
  • riscos associados à anestesia regional ou geral
  • trabalho de parto prematuro
  • ruptura prematura de membranas
  • infecção do colo do útero
  • infecção do saco amniótico (corioamnionite)
  • ruptura do colo do útero (pode ocorrer se o ponto não é removida antes do início do trabalho)
  • prejuízo para o colo do útero ou da bexiga
  • sangramento

Resultados normais

A taxa de sucesso para circlagem cervical é de aproximadamente 80-90% para circlagens eletivo, e 40-60% para circlagens emergente.  A circlagem é considerada bem sucedida se a paciente não entrar em trabalho de parto até  37 semanas (a termo).

Taxas de morbidade e mortalidade

Bebês nascidos entre 22 e 25 semanas de gravidez correm o risco significativo de deficiência moderada a grave (46-56%) ou morte (cerca de 10-30% sobrevivem com 22 semanas, aumentando para 50% em 24  Alternativas
Dependendo de sua condição específica, uma mulher pode ter algumas terapias alternativas disponíveis para ela a fim de evitar ou atrasar o trabalho prematuro.  Estes incluem:
  • Pelo menos 20% das mulheres grávidas nos Estados Unidos têm pelo menos uma semana de repouso prescrito para eles em algum momento de sua gravidez. 
  • A idéia de repouso na cama é para evitar uma pressão desnecessária sobre o colo do útero.
  • Antibióticos.  Algumas infecções são associadas com um risco elevado de parto prematuro (por exemplo, superior a infecção do trato genital).  Antibióticos podem ser bem sucedidas na prevenção de parto prematuro ocorra por tratar a infecção.


Fonte: http://www.answers.com/topic/cerclage%20cervix

 

Cerclagem (ou circlagem) uterina: o que é e quais os tipos

Oi, gente!
Eu falo tanto em período pós-cerclada, que fui novamente submetida a uma cerclagem, mas nunca expliquei a fundo o que vem a ser uma, não é mesmo?

Pois bem, segundo especialistas do www.cerclagem.com.br, posto a seguir:


O que é Circlagem

Palmer e Lacomme, em 1948, na França, e Lash e Lash, em 1950, nos Estados Unidos da América divulgaram ao conhecimento médico condição que ficou conhecida como insuficiência istmocervical (IIC), em que há perda gestacional recorrente na forma de abortos tardios e/ou partos prematuros iniciados por cervicodilatação precoce, provocada por defeito local e não pela presença de contrações uterinas.
As mulheres portadoras desta doença apresentam história característica, em que a dilatação do colo uterino se dá sem sintomas até que haja a rotura das membranas devida à exposição das mesmas ao ambiente vaginal, o que é seguido por trabalho de parto ou de abortamento rápido, pouco doloroso e sem sangramento expressivo. A criança nasce viva, mas sofre índices elevados de morbimortalidade em razão da prematuridade. Para evitar este desfecho ocasionado pela IIC, logo depois da descrição da doença, a cerclagem foi sugerida como tratamento capaz de evitar esta perda gestacional.
A primeira técnica foi a proposta por Shirodkar em 1953, e previa que a colocação da sutura fosse realizada após a abertura da mucosa vaginal. Em 1957, foi sugerida por McDonald a técnica de cerclagem por via transmucosa, mais simples e com menos complicações. Estas duas técnicas são realizadas por via vaginal e constituem a base de todas as variações descritas até o momento. Benson e Durfee, em 1965, descreveram a cerclagem realizada por via abdominal para aqueles casos em que a via vaginal fosse impossibilitada pela ausência ou irregularidade acentuada do colo uterino.
Cerclagem significa sutura em bolsa e foi idealizada como maneira de manter o colo fechado, impossibilitando anatomicamente sua dilatação antes do final da gravidez, evitando, assim, a prematuridade. Inicialmente indicada nas pacientes com perdas gestacionais com história de IIC e nos casos de cervicodilatação com exposição das membranas, como tentativa heróica de salvar aquela gravidez, ela parecia garantir bons resultados.
Pela facilidade de sua realização e pelos bons resultados obtidos nos casos de IIC, como classicamente ela foi definida, esta cirurgia começou a ter suas indicações cada vez mais ampliadas para outras ocasiões em que a prematuridade era temida.
Foi tentada em casos de placenta de inserção baixa, com a perspectiva de que a sutura determinaria que o colo ficasse fechado e a área do orifício interno não se alteraria, e assim garantiria menos risco de sangramento e prematuridade. Esta indicação no entanto, foi abandonada, após relativamente poucos casos clínicos, por ter sido observado que não impedia os episódios de hemorragia e não melhorava o prognóstico materno-fetal.
Uma outra indicação da cerclagem surgiu com o conceito do colo uterino curto durante a gravidez, conceito este que já existia pela observação clínica através do toque vaginal, mas que se ampliou com o uso da ultra-sonografia.
A introdução e a ampliação da utilização da ultra-sonografia em Obstetrícia, particularmente dos transdutores transvaginais, permitiu avaliar com muita precisão as medidas e a forma do colo uterino durante a gestação e trouxe o conhecimento de que a cérvice uterina tem diferentes comprimentos em mulheres diversas, e que quanto menor o colo, maior é o risco de prematuridade.


Tipos de Circlagens 

Vale ressaltar que a mais utilizada nos dias de hoje é a circlagem à McDonald (sutura simples). A maioria dos médicos sabem realizar somente este tipo de circlagem, o que faz com que a paciente tenha que repousar até o final da gestação.

Shirodkar: foi criada em 1953 e é realizada via vaginal e envolve uma única sutura ao redor da cérvix no nível do orifício interno, depois de fazer uma incisão na mucosa vaginal acima da cérvix e rebatendo a bexiga, e uma incisão semelhante na parte debaixo da cérvix, rebatendo o reto. A sutura é então atada, e as incisões da mucosa fechadas.

McDonald: criada em 1957, McDonald publicou sua modificação em circlagem transvaginal, o qual envolvia uma sutura em bolsa de tabaco ao redor da cérvix com material absorvível. A sutura é colocada o mais alto possível, sem dissecção da bexiga ou do reto. Se necessário,uma segunda ou até mesmo uma terceira sutura podem ser realizadas.
Como é realizada: a circlagem McDonald, tenta facilitar, sobretudo, a retirada do fio para permitir o parto. Inicia-se de modo semelhante a cirurgia de Shirodkar, com pinçamento dos lábios anterior e posterior, do colo, na reflexão do colo na parede vaginal anterior, introduz-se ponto de seda 2 ou Marsilene® 3 (este fio é que estará na altura do istmo).
 É considerada superior a de Shirodkar por ser mais simples de realizar, ter índices reduzidos de infecção, de distócia cervical de parto cesáreo. É a cirurgia mais usada nos dias de hoje.

Aquino Salles: em 1959 Aquino Salles que a IIC deveria ser tratada com três pontos (dois laterais e um medial),em forma de “U” de fio inabsorvível (seda 2), transfixando o colo longitudinalmente, sendo os nós aplicados em sua porção anterior.

Espinosa Flores: outra técnica bastante usada foi criada em 1966 por Espinosa Flores. A circlagem é realizada usando ancoragem no ligamento de Mackenrodt, no lábio posterior do colo, no ligamento de Mackenrodt contralateral e no lábio anterior do colo, onde é fixado o nó. A sustentação é dada por fita cardíaca 3,0cm.

Lash: é realizada fora da gestação. Consiste na sutura com pontos separados da musculatura ístmica, após extensa dissecção da bexiga ao nível da mucosa vaginal (Lash & Lash). A grande crítica que se faz a esta técnica se refere ao risco de infertilidade associado a sutura do istmo, podendo levar a estenose e obliteração do canal istmocervical, e por este motivo não há muito uso. Ela pode ser realizada via abdominal ou via transvaginal. A maioria dos médicos fazem via abdominal porque via vaginal dá um pouco mais de trabalho.
Circlagem Transabdominal: Foi feita pela primeira vez em 1965 por Benson e Durfree. Nenhuma evidência é superior a circlagem via abdominal em relação a via vaginal (McDonald e Shirodkar). A transabdominal é indicada para as pacientes que além da IIC, houve falhas nas circlagens transvaginais anteriores, ou nas que a circlagem via vaginal é impossível de ser realizada, tais como (cérvix encurtada adquirida, acentuadas lacerações ou defeito da cérvix (trauma ou circlagens prévias), fístula cérvico vaginal e/ou cervicite subaguda.

  
Circlagem de emergência: Aarts e Associados (1995), recentemente fizeram uma revisão da circlagem tardia no segundo trimestre, comumente conhecida como “circlagem de emergência”. Esses autores concluíram que a circlagem de emergência pode ser benéfica para algumas mulheres, mas que a incidência de complicações, principalmente infecção, é alta.

 
Em todas as técnicas de circlagens a paciente deve aguardar repouso no leito por 24 horas. Há restrição em relação a atividade física, até o termo da gravidez. Desaconselha-se o coito ou qualquer manipulação na vagina pelo restante da gestação (esta não é uma regra).

As pacientes devem estar cientes do risco do parto prematuro e ser instruídas a relatar qualquer sintoma de pressão na pelve ou nas costas, corrimento vaginal, dor pélvica ou nas costas. Esses cuidados devem ser observados até o termo da gestação ou, pelo menos até 34 semanas de gestação.

Quando ocorrer o aborto ou parto iminente, há necessidade de rápida retirada das suturas, pois caso elas permaneçam in situ, há riscos de graves lacerações do colo ou mesmo ruptura uterina.


Fonte: Revista da Faculdade de Medicina de Sorocaba

Frei Galvão - 1º Santo brasileiro - e o melhor, protetor das gestantes também!!!

Bom dia, gente. Não sei a religião de vocês, não sei o credo de ninguém, mas sei que orações são sempre bem vindas e a todo instante, não é?
Eu ganhei um livrinho devocionário do Santo Frei Galvão. Sabem quem é? É o primeiro Santo Brasileiro, gente! E o mais interessante de tudo: ele é o protetor das gravidinhas também! Pois o milagre que ele realizou que foi considerado válido para a sua canonização (ou seja, para tornar-se santo), foi justamente salvar a vida de uma grávida e seu bebê.
Vou passar a história:

A paulistana Sandra Grossi de Almeida tinha uma gravidez de altíssimo risco. Tinha problema de má formação do útero, segundo a sua GO, dra. Vera Lúcia Delascio Lopes, o seu útero era pequeno demais e isso dificultava para engravidar. Sandra sofreu 3 abortos espontâneos, entre 1993 e 1994. Ela tinha útero bicorne, com duas cavidades de dimensões muito pequenas e assimétricas, como se fosse uma parede. Com essaa formação, sem ser corrigida cirurgicamente, não havia como levar a termo uma gestação, pois o feto não tinha espaço para se desenvolver. Na 4ª tentativa, em 1999, os médicos não acreditaram que a gestação chegaria ao fim. "Assim que eu atendi, já vi a 'encrenca' que seria. Os exames mostravam que seria muito difícil ela ultrapassar a 28ª semana. Ela teve vários episódios de sangramento e ninguém acreditav que daria certo", conta a dra. Vera Lúcia. Só mesmo um milagre na vida de Sandra.
Foram meses de oração em toda família e durante todo o tempo Sandra tomava as pílulas de Frei Galvão* com muita fé.
Em agosto daquele ano, a dra. fez uam cerclagem preventiva em Sandra, para evitar que ela perdesse mais uma gravidez. A garvidze foi considerada de altíssimo risco porque o bebê poderia nascer muito prematuro, além disso, úteros mal formados podem provocar muitos sangramentos e Sandra sabia que corria o risco de sofrer uma hemorragia na hora do parto e morrer.
Apesar do prognóstico médico ser de interromper a gestação ou que atingisse no máximo o 5º mês, a gravidez evoluiu normalmente até a 32ª semana. O parto cesariano foi realizado no dia 11 de dezembo, após a ruptura da bolsa. A médica conta que se emocionou muito ao ver o filho de Sandra nascer, mesmo já tendo feito mais de 18 mil partos ao longo de 30 anos de obstetrícia. Todos no bloco cirúrgico choraram muito.
Enzo nasceu com quase dois quilos e 42 cm, mas apresentava problemas respiratórios, com a doença das "membranas hialinas" no 4º grau, ou seja, mais greve. Porém, no dia seguinte, não apresentou mais nenhum sinal da doença. Mais um milagre de Frei Galvão.
Enzo recebeu alta no dia 19 de dezembro de 1999 e hoje é uma criança muito saudável e ativa.


*Pílulas de Frei Galvão:

Frei Galvão era muito procurado, por exercer um Ministério de Cura, em tempos em que não havia recursos e ciências médicss como hoje (ele é de 1739). Em um desses momentos, teve uma isnpiração.

Certo dia, foi procurado por um senhor muito aflito por ter sua mulher entrado em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em um papelzinho o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genetrix intercede pro nobis (Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós). Deu ao homem que, por sua vez, levou-o à sua esposa. A mulher engoliu o papelzinho que Frei Galvão enrolou como uma pílula e a criança nasceu normalmente.

Teve outro caso tb de um jovem que sofria de cálculos renais.

Essa foi a origem das pílulas que são entregues no Mosteiros aos visitantes que têm fé.

Muitas graças alcançadas por intermédio do Santo Frei Galvão, estão relacionadas a problemas de cálculos renais, gravidez, parto e de casais que não conseguem engravidar e foram atendidos.


(Adaptado do devocionário de Frei Galvão, da Canção Nova)

Crescimento do bebê - 21ª semana - 2º trimestre

Ai, Senhor, graças a Deus, encontro-me na 21ª semaninha... Há o receio de descobrir, dia 5 de junho, de hoje a 8 dias, através de uma ultra morfológia que vou fazer, que meu colo está dilatando (para saber o porque do meu receio, clique aqui), mas peço ao Senhor e a nosso Santo Frei Galvão, bem como a intersessão da Virgem Santíssima que é mãe, que tudo corra bem até outubro!

Eis o desenvolvimento de Heloísa agora:

21ª semana

Mãe: O peso da gestante começará a aumentar; neste período, ele será de aproximadamente metade do total durante toda a gravidez. Ela notará um aumento do apetite, que é induzido pelas 300 calorias extras de que precisa diariamente para suprir seu metabolismo sobrecarregado. Deve continuar a comer bem. Pode ocorrer vontade de comer coisas estranhas, o que é normal.
Bebê: comprimento - 18 cm; peso - 300 g. Ele já tem um número elevado de glóbulos vermelhos no sangue e os glóbulos brancos de defesa estão começando a ser produzidos. As papilas gustativas estão começando a se formar na língua. O sistema digestivo está avançado para absorver água e açúcar do líquido amniótico que ele ingere, conduzindo as pequenas substâncias sólidas existentes até o intestino grosso.
As pálpebras ainda estão grudadas.



Fonte: www.gestavida.blogspot.com

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Incompetência Istmo Cervical - perguntas e respostas

Sei que em 2010 publiquei uma entrevista com este mesmo especialista que vou citar nesta postagem. E, muitas das perguntas lá, se repetem aqui. mas, achei tão interessante e importante saber, que resolvi postar novamente!

1. O que é Incompetência Istmo Cervical (IIC)?
É um defeito do canal cervical que perde, ou não tem congenitamente, a capacidade de suportar o peso da gravidez sem se dilatar. Hoje, preferimos usar o termo “insuficiência” ao invés de “incompetência” do istmo-cervical. 

 
2. Qual o índice de mulheres portadoras de IIC?
Em mulheres com aborto recorrente (mais que três abortos consecutivos) é de 23%. Na população geral não deve passar de 1%. 


3. É possível detectar a IIC na primeira gestação, logo no início, ou é necessário ocorrer o aborto espontâneo tardio para suspeitar da IIC?
É possível suspeitar através de exames de ultra-sonografia. Como tem sido quase rotina a realização do ultra-som para a translucência nucal com 12-12 semanas, nesta fase já se realiza uma medida do colo uterino. Mas a época ideal para se investigar a IIC é a partir de 16 semanas, nos casos de pacientes já com a suspeita clínica por uma perda anterior ou por um parto prematuro precoce com história de dilatação silenciosa (sem dor). Nas pacientes sem antecedentes, essa pesquisa se faz agora na rotina do ultra-som de 20 semanas (chamado de morfológico). A verificação de um colo uterino curto (com menos que 2,5 cm) é indício de alto risco de prematuridade e pode ser o primeiro passo para se identificar a IIC em pacientes assintomáticas e sem antecedentes clínicos. Outra proposta, nos casos de dúvidas de diagnóstico e se fazer o exame com compressão do fundo uterino e verificando se aumenta o encurtamento ou o afunilamento do colo, ou se fazer o ultra-som transvaginal com a gestante em pé, o que imita a compressão do colo pela gravidade. Mas não há consenso na literatura médica sobre qual o melhor método para o diagnóstico da IIC na primeira gravidez. 


4. Ouve-se falar em exames como histerossalpingografia, vela de Hegar número 8, vídeo histeroscopia para confirmação da Incompetência Istmo Cervical. Qual destes exames é o mais eficiente para confirmação do diagnóstico?
Outra dificuldade é saber qual o melhor método. Cada profissional uso o que se adapta melhor o o que sabe fazer. Todos são eficientes para o diagnóstico, mas não há um muito melhor que o outro, especialmente porque eles são solicitados quando já se tem uma suspeita clínica, e essa é o mais importante de todos.

5. Por que estes exames não são solicitados antes da paciente engravidar (tal como o papanicolau), para que esta não corra o risco de ter aborto espontâneo tardio?
Porque não há consenso da sua validade na prática clínica. O ultra-som na gravidez poderá vir a ser o mais usado com esse fim. 

6. Por que mesmo depois de diversos abortos espontâneos após o 1º trimestre de gestação muitos médicos não suspeitam de IIC?
Por falta de experiência ou de conhecimento. 


7. Existe o desconhecimento desta anomalia uterina por muitos médicos?
Sim, muitos profissionais desconhecem ou não valorizam a história clínica que nos faria pensar na IIC e deixam de fazer o diagnóstico a tempo. 

8. Em média, quantos bebês as mulheres portadoras de IIC perdem (aborto espontâneo tardio), antes de ser detectada a IIC?
Pelo menos um, mas não há um dado preciso desse evento. 


9. O que é circlagem uterina?
É a colocação de um fio de sutura no colo uterino para impedir sua dilatação antes do tempo desejado, isto é o termo na gestação. 

10. A circlagem é indicada somente para mulheres portadoras de incompetência istmo cervical?
Sim, essa é a indicação precisa. 

11. Qual o melhor período para se fazer a circlagem uterina em uma gestante portadora de IIC?
Sempre depois de 12 semanas e de preferência antes da 20ª semana. 

12. Quais as melhores condições para se realizar a circlagem?
Colo não dilatado e sem sinais de infecções (o que deve ser confirmado por exames de culturas específicas)

13. Qual a diferença entre circlagem simples e circlagem dupla?
Uma usa um ponto apenas e a outra, dois fios. Na cerclagem dupla os pontos se somam na sustentação do colo, impedindo que o esforço do peso da gravidez rasgue o colo e force uma dilatação silenciosa.

14. É possível fazer circlagem antes de a paciente engravidar? Por quê?
É possível e é indicado nos casos mais graves, geralmente com uma lesão no colo uterino que impede uma cerclagem na gestação (por exemplo, uma paciente que tenha sido submetida a uma cirurgia de conização do colo ou uma amputação por câncer in situ, ou que tenha uma lesão traumática em outro parto).

15. Para uma paciente não portadora de IIC, qual seria a medida do colo uterino nas seguintes semanas de gestação:
12 semanas de gestação:
18 semanas de gestação:
24 semanas de gestação:
30 semanas de gestação:
Em qualquer idade gestacional sempre abaixo de 2,5 cm. 

16. Existem diferentes graus da IIC? Existem exames para detectar o grau da musculatura uterina?
Não há uma classificação em graus, mas é aceito que a maior gravidade se associa ao parto ou aborto mais prematuro. 

17. Por que muitas gestantes fazem circlagem e levam vida normal até o final da gestação enquanto outras têm que fazer repouso absoluto?
A recomendação de repouso absoluto depende de vários fatores: do passado de perdas em gestações anteriores com circlagem, das condições do colo uterino no momento da circlagem, da dificuldade do procedimento, do afrouxamento do fio de circlagem e da ocorrência de outras complicações como a ruptura de membranas e o trabalho de parto prematuro. Dependendo dessas condições será prescrito repouso absoluto ou não para a gestante. Um dos dados importantes nessa consideração é a resposta uterina ao procedimento. Algumas mulheres têm mais contrações uterinas após a cirurgia, enquanto outras têm uma adaptação melhor. 


18. Na maioria dos casos a circlagem uterina por si só não basta, sendo necessário fazer repouso absoluto. Qual o percentual de mulheres que mesmo circladas tem que fazer repouso absoluto para conseguir levar a gestação a termo?
Não temos este dado em literatura, pois, como descrito, acima as condições em que é necessário o repouso são variáveis para cada caso.


19. Quais os fios utilizados para a realização da circlagem?
De maneira geral se utiliza um fio de material que não será absorvido pelo organismo como o algodão, polipropileno, ou poliestireno.


20. Em sua opinião existe algum fio que não seja apropriado ou que exista maior probabilidade do organismo rejeitar o material e causar infecção ou qualquer outro tipo de danos?
Os fios inapropriados são os de material absorvível ou de filamento único que podem lesar o colo uterino ao longo do tempo.


21. Qual a sua opinião sobre circlagem transabdominal? Em quais casos ela é realizada? Ela é mais segura do que a circlagem via vaginal?
A circlagem transabdominal é um procedimento indicado para mulheres que tem colo uterino ausente, impedindo a realização pela via vaginal, ou que tenham passado de sucessivas circlagens pela via vaginal sem sucesso. Ela não é mais segura que a circlagem vaginal, além de ser um procedimento mais complexo do ponto de vista técnico e com maior risco de complicações.


22. Quais as anestesias utilizadas para realização da circlagem?
De maneira geral se utiliza a anestesia loco-regional: raquídea ou peridural. Raramente é necessária anestesia geral.


23. Existem casos de mulheres que fizeram circlagem de emergência com até 27 semanas de gestação. Até quantas semanas pode-se realizar a circlagem?
Não se recomenda, baseado nas evidências atuais, a realização de circlagem, mesmo de emergência, após 24 a 26 semanas. A partir desta idade gestacional os riscos do procedimento parecem ser maiores que os riscos do parto prematuro.


24. Toda mulher que possui o colo incompetente tem que colocar os óvulos de progesterona via vaginal? Para que eles servem? A partir de quantas semanas de gestação eles deverão ser utilizados?
 
Não há consenso se a progesterona deve ser usada por todas as mulheres que fizeram circlagem. A progesterona está indicada para mulheres que tem antecedente de parto pré-termo, ou seja, antes de 37 e depois de 24 semanas, ou que tenham colo uterino curto (menor que 25 ou 15 mm). Portanto, para as mulheres circladas com estes antecedentes a progesterona deve ser usada; para as outras não há consenso absoluto e a decisão deve ser individualizada para cada mulher.

25. O colo do útero é um músculo. Existem substâncias que são utilizadas para paralisarem o músculo, não só para a estética, mas em casos como paralisia facial, enxaquecas e outros. A enzima botulínica (botox), por exemplo, é uma substância utilizada para essa finalidade e tem uma duração média de 6 meses. Já se cogitou a utilização desta substância no útero de pacientes portadoras de IIC? 
 
O colo uterino NÃO é um músculo. O colo é composto de tecido conjuntivo (uma matriz que sustenta as células), fibras elásticas e de colágeno, glândulas e poucas células musculares, portanto o botox não está indicado, pois não há base médica para seu uso. As alterações do colo em mulheres com insuficiência cervical estão relacionadas ao amolecimento e frouxidão, características relacionadas ao tecido conjuntivo e a quantidade de fibras elásticas e de colágeno.


26. Existem estudos em relação à criação de algum medicamento capaz de aumentar a musculatura uterina a fim de evitar abortos espontâneos tardios para as mulheres portadoras de IIC?
Como o colo não é um músculo, não há na literatura este tipo de estudo. Há estudos mostrando que mulheres com alterações congênitas do colágeno podem ter insuficiência cervical com mais freqüência.


27. -Quem tem IIC pode usar o DIU?
Sim, não há manifestações clínicas de insuficiência cervical fora do período da gravidez.


28. Se considerarmos que em 1957, McDonald descreveu a técnica da circlagem por via vaginal para as mulheres portadoras da IIC e até hoje não houve nenhum avanço no sentindo de estudarem outras formas de se corrigir esta anomalia, podemos dizer que em pleno século XXI pouco a obstetrícia avançou e que nenhum esforço para se fazer uma nova descoberta foi feito até então?
A obstetrícia avançou no entendimento da fisiologia do colo uterino e das alterações que levam as perdas gestacionais, no processo que leva ao esvaecimento e dilatação do colo, na identificação de mulheres de maior risco através da avaliação ecográfica do colo durante a gravidez, na identificação das mulheres que NÃO se beneficiam e que podem na realidade serem prejudicadas por uma circlagem mal indicada (como por exemplo, gemelares), na evolução do conceito de tratamento cirúrgico (antes tido como panacéia e hoje indicado com mais critério). O tratamento disponível ainda é a circlagem e neste aspecto não houve avanços. Como diz um autor, o simples fato de que o tratamento disponível é amarrar um fio ao redor do colo mostra como ainda desconhecemos os aspectos mais profundos da insuficiência cervical. É preciso ressaltar que não há consenso no diagnóstico de insuficiência cervical muito menos no tratamento. Porém, há enormes dificuldades éticas em se estudar a estrutura do colo durante a gravidez: fazer biópsias de colo em grávidas para estudar é arriscado e eticamente indefensável. Os estudos têm que ser não invasivos (a ultra-sonografia é o pilar) e o avanço, em termos de tecnologia, que ainda não é aplicável na prática por estar nos primórdios de sua avaliação, é a ressonância magnética.

29. Por que a IIC não é propagada sendo que a cada dia que passa aumenta o número de mulheres portadoras desta anomalia?
Não há estimativas confiáveis do número de mulheres portadoras de insuficiência cervical, apenas da incidência desta em portadoras de perdas gestacionais de repetição. Não há evidências que o número de portadoras esteja aumentando. A importância da insuficiência cervical reside no impacto emocional que perdas de repetição causam nestas mulheres (aspecto que não pode ser negligenciado), nas seqüelas graves da prematuridade extrema associada aos partos muito precoces e na mortalidade destas crianças. A incidência, portanto, mesmo não sendo elevada ou crescente, é secundária, diante do grande impacto desta condição clínica na vida das mulheres e seus filhos.






Dr. Ricardo Barini
- Professor Livre-Docente da Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
- Coordenador do Programa de Medicina Fetal e Imunologia da Reprodução, Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Tocoginecologia da UNICAMP.
- Coordenador do Ambulatório de Perdas Gestacionais Recorrentes, Divisão de Obstetrícia, Departamento de Tocoginecologia, CAISM /UNICAMP.

- www.barini.med.br

Dr. Marcelo Luis Nomura
Mestre e Doutor em Obstetrícia pela UNICAMP.
Médico assistente do CAISM-UNICAMP.
Coordenador do Ambulatório de Pré-Natal de Alto Risco da Secretaria de Saúde e Maternidade de Campinas.
Especialista em Medicina Fetal pela FEBRASGO.
Membro da comissão nacional de gestação de alto risco da FEBRASGO.

Fonte: http://www.immf.med.br

domingo, 27 de maio de 2012

Crescimento do bebê - 20ª semana - 2º trimestre

Eis a semana em que ainda me encontro: a vigésima, partindo para a 21ª...

 

20ª semana

Mãe: A cintura da mulher expandiu consideravelmente e seu útero está salientando sua barriga. Como seu útero cresce muito, ele fará pressão nos pulmões, estômago e rins. Assim, ela pode sentir falta de ar ao fazer esforços, além de má digestão e a necessidade de urinar mais freqüentemente.
Bebê: comprimento - 14 a 16 cm; peso - 260 g. A pele começa a espessar, desenvolvendo quatro camadas. Ao mesmo tempo, glândulas sebáceas especiais começam a secretar uma substância cerosa chamada vernix caseoso. Esta é uma proteção vital para a pele do feto, que está imerso no líquido amniótico. É possível escutar seus batimentos cardíacos com um monitor eletrônico ou um dispositivo sônico.


Fonte: Gestavida.blogspot.com

Crescimento do bebê - da 14ª à 19ª semana - 2º trimestre

2º trimestre

 

14ª semana

Mãe: A mulher irá sentir-se mais forte e seu útero aumentará semana após semana. Ela pode seguir este processo ao localizar o fundo do útero, que é a parte superior do abdome. A posição deste levantará gradualmente o seu abdome.
Bebê: comprimento - 80 a 113 mm; peso - 25 g. Neste momento, o rosto do bebê está ficando mais desenvolvido, As bochechas, a ponta do nariz e as orelhas aparecem; os olhos se fecham. Inicia-se o aparecimento da lanugem, pelugem que cresce por quase todo o corpo do bebê, num padrão enrolado e embaraçado que segue o sentido da pele. Este mesmo padrão, mais tarde, originará as impressões digitais. A lanugem tem uma função de proteção da pele do bebê; esta será desprendida antes do nascimento e substituída por pêlos mais grossos. A glândula tireóide do bebê começa a produzir hormônios. Nos bebês de sexo masculino, a próstata, e nos de sexo feminino, os ovários, descem do abdome para a pelve.

15ª semana

Mãe: Neste momento, o abdome da gestante cresceu a ponto de ela não conseguir vestir suas calças. É tempo de pensar em roupas de grávida, mais largas e confortáveis. Se não gouver uma data de parto determinada, o médico poderá usar as medidas da cabeça do bebê, tiradas através do ultrassom, para determinar uma. O segundo trimestre é o melhor período da gravidez para tirar férias, pois está entre as náuseas do primeiro trimestre e o cansaço e desconforto do terceiro.
Bebê: comprimento - 93 a 103 mm; peso - 50 g. Ele tem uma pele muito fina e translúcida, através da qual aparecem os pequenos vasos sangüíneos. Os cabelos da sobrancelha e da cabeça continuam a crescer e se ele tiver os genes para cabelo escuro, os folículos começam a gerar os pigmentos para colorir os pêlos. O bebê também está se movimentando mais e com maior flexibilidade; seus braços podem dobrar.

16ª semana

Mãe: O útero da mulher está aumentando, correspondendo ao crescimento do bebê, da placenta e do líquido amniótico.
Bebê: comprimento - 108 a 116 mm; peso - 80 g. Ele mantém a cabeça ereta e agora que os músculos faciais estão levemente desenvolvidos, faz algumas caretas. Pode abrir a boca e franzir as sobrancelhas.

17ª semana

Mãe: Neste momento, o coração da mãe aumentou seu débito em aproximadamente 40%. Esse grande volume de sangue faz pressão nos pequenos vasos, tal como os capilares no nariz e na gengiva, podendo ocorrer pequenos sangramentos.
Bebê: comprimento - 11 a 12 cm; peso - 100 g. A placenta está acompanhando o crescimento do bebê. Agora ele produz uma gordura castanha que terá um papel muito importante para gerar calor posteriormente.

18ª semana

Mãe: Nesta semana, algumas mães sentem os movimentos fetais e outras sentem-nos com apenas 19 ou 20 semanas.
Bebê: comprimento - 12,5 a 14 cm; peso - 150 g. Ele já é capaz de ouvir sons, já que os ossos do ouvido e a parte do cérebro que recebe e processa os sinais dos nervos dos ouvidos estão se desenvolvendo. Ele se acostumará com o som do sangue correndo através do cordão umbilical e ao som do batimento do coração da mãe. As retinas também se tornarão sensíveis à luz; havendo espaço no útero, o bebê estará ativo, variando as posições no seu interior.
Embora o bebê pareça dormir, está consciente do mundo externo e responde a ele, e pode perceber um brilho vermelho e quente, se o sol bater diretamente na barriga da mãe.

19ª semana

Mãe: O peso da gestante está aumentando. Ela pode estar engordando em áreas localizadas, como nas nádegas, nos quadris e no abdome. Seu útero está maior; somado ao peso do seu corpo, e isto pode estar afetando sua postura e posição de dormir. É recomendável procurar uma posição mais confortável, com travesseiros, para dar suporte à noite.
Bebê: comprimento - 13 a 15 cm; peso - 200 g. Neste momento, o cérebro está em pleno desenvolvimento, sendo um dos primeiros órgãos a aparecer; seu tamanho é desproporcional. Durante as últimas semanas, os neurônios motores, os nervos que conectam os músculos ao cérebro, se desenvolveram, e agora os movimentos do bebê são dirigidos.
Os botões dentários dos dentes permanentes do bebê aparecem, atrás dos botões do dente de leite.

Fonte: Gestavida.blogspot.com

Crescimento do bebê - da 9ª à 13ª semana - 1º trimestre

9ª semana

Mãe: o hormônio HCG está no seu ponto máximo e a mulher notará que a pele do seu rosto ficará lisa. Aparecem algumas espinhas, seus cabelos ficam mais oleosos e os seios mais cheios e doloridos.
Bebê: comprimento - 22 a 30 mm; peso - 4 g. Nesta fase, o dorso do embrião está se endireitando e a cauda está encolhendo. A cabeça, relativamente grande, está curvada em direção ao tórax. Os olhos já estão bem desenvolvidos, mas cobertos por uma membrana palpebral. Os músculos começam a se desenvolver; as palmas das mãos já têm as pontas dos dedos claramente definidas, com um tecido entre eles que, depois, desaparecerá, para deixar os dedos separados.

10ª semana

Mãe: altos níveis de hormônios provocam tanto efeitos físicos como emocionais. É perfeitamente natural que a mulher sinta-se preocupada e tenha variações de humor. Há uma fragilização da gengiva, podendo sangrar ao escovar os dentes. Também ocorre um pequeno aumento da tireóide.
Bebê: comprimento - 31 a 42 mm; peso - 5 g. Ocorre a separação dos dedos das mãos e dos pés; aparecem botões gustativos e dentários; desaparece a cauda. São produzidos 250 mil novos neurônios a cada minuto neste estágio da gravidez. O coração já está completamente desenvolvido. Os bebês do sexo masculino já produzem o hormônio testosterona.

11ª semana

Mãe: o organismo da gestante está queimando calorias mais rápido do que antes de ficar grávida. O volume de sangue sendo bombeado no seu corpo aumenta. Isto poderá fazer com que ela sinta mais calor do que normalmente e transpirará mais, portanto, ela deve hidratar-se bem.
Bebê: esta semana marca o final do período embrionário. Agora o bebê será chamado de feto. Os vasos sangüíneos da placenta aumentam, para proporcionar ao bebê os nutrientes necessários. No abdome, os intestinos estão se desenvolvendo; parte deles ainda se projeta para o cordão umbilical e retornará ao abdome na semana seguinte; são capazes de fazer movimentos peristálticos (contrações que empurram alimentos). Nesta semana, a sua cabeça tem metade do comprimento do corpo.

12ª semana

Mãe: O útero da gestante já cresceu até 10 cm de largura e é suficientemente grande para assentar-se na pelve e avançar até o abdome. O coração poderá começar a aumentar alguns batimentos por minuto, para acompanhar o aumento de volume circulante no seu corpo. A placenta está funcionando totalmente.
Bebê: comprimento - 61 mm; peso - 9 a 13 g. O crescimento do feto continua em ritmo acelerado. O bebê dobra de tamanho nas últimas três semanas. Agora o intestino se acomoda no abdome.

13ª semana

Mãe: neste momento, deve haver um fluxo estável de hormônios da gravidez na corrente sangüínea da gestante, ao qual seu corpo irá adaptar-se. O mal-estar matinal (náusea e vômitos) deve parar em breve, assim como alterações de humor, ansiedades e irritabilidade, pois os riscos de aborto se reduzem.
Bebê: comprimento - 65 a 78 mm; peso - 14 a 20 g. As pálpebras do bebê se encontram e se juntam, e não irão se abrir outra vez pelos próximos 4 meses. Ele começa a colocar o polegar na boca, já que seus braços estão suficientemente comprimidos para alcançar a boca. O tecido que irá formar os ossos do bebê está começando a se desenvolver, especialmente os da cabeça, membros e algumas costelas. Agora a placenta está bem desenvolvida e assume a produção de hormônios dos ovários da gestante, a progesterona e o estradiol, fundamentais para a manutenção da gravidez.

Crescimento do bebê - das primeiras à 8ª semana - 1º trimestre

1º trimestre


4ª Semana
Mãe: a gravidez é diagnosticada pelo exame de sangue, onde o hormônio da gravidez tem um nível mais elevado de HCG (hormônio gonadotrofina coriônica). Pode-se utilizar o teste de gravidez feito através da urina, mas neste estágio o exame não é tão preciso como o exame de sangue.
Bebê: o blastocisto começa a transformar-se em embrião, diferenciando-se em três tipos de camadas de células, que darão origem a três tipos de tecidos. A camada interior (endoderma) formará os pulmões, o fígado, o sistema digestivo e o pâncreas. A camada média (mesoderma) formará o esqueleto, músculos, rins, vasos sangüíneos e o coração. A camada externa (ectoderma) dará origem à pele, cabelo, olhos, esmalte dos dentes e ao sistema nervoso.
As células de cada tipo de tecido se movimentarão até atingirem a localização apropriada e a cabeça do embrião se afunilará em direção a um ponto, como uma lágrima.

5ª semana

Mãe: Sinais da gravidez: a mulher está feliz com a descoberta da gravidez, mas talvez um pouco insegura. Isto é normal. Acontecem alterações emocionais e no organismo, como seios doloridos e inchados, náusea e vômitos. O HCG, hormônio da gravidez, pode ocasionar congestão pélvica, que se manifesta no desejo de urinar pequenas quantidades freqüentemente. Ela pode sentir-se cansada; isto ocorre devido aos altos níveis de progesterona. Também ocorre alteração do sono, tanto sonolência como certa insônia.
Bebê: agora o embrião tem o formato de um "C" e partes superiores e inferiores bem definidas. Possui uma faixa nas costas, que se curva para formar um canal que se fechará, dando origem ao tubo neural. Posteriormente, o tubo neural se transformará em medula espinhal e cérebro. No centro do embrião, uma saliência está se desenvolvendo para formar o coração e os vasos sangüíneos.

6ª semana

Lidando com os primeiros sintomas
Mãe: nesta semana, os sinais de início de gestação permanecem. A mulher também poderá sentir-se irritada e um pouco mais cansada do que antes. É importante encontrar um período em que ela possa descansar.
Bebê: comprimento - 2 a 4 mm. O tubo neural já se fechou e o cérebro está se desenvolvendo e crescendo para preencher a cabeça. Os olhos já começam a se desenvolver. O coração começa a bater. Pequenos botões, que darão origem aos braços e pernas, começam a aparecer, mas uma cauda ainda está presente neste estágio.

7ª semana

Mãe: ocorre o espessamento do muco cervical, que coagula para formar o tampão do canal cervical no fim da gestação. Este tampão será expelido antes do trabalho de parto, quando o colo uterino da mulher começar a dilatar.
Bebê: comprimento - 5 a 13 mm; peso - 0,8 g. O aparelho digestivo embrionário está começando a se formar, com o intestino grosso já presente; os pulmões também estão se desenvolvendo, apesar de que o embrião não terá seu pulmão ativo.
O oxigênio que ele recebe, juntamente com os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, vem do sangue que passa da placenta para o embrião através do cordão umbilical. O cordão umbilical está crescendo, à medida em que a placenta amadurece. O rosto já tem os contornos, com pouca pigmentação e perfuração para a boca e narinas.

8ª semana

Mãe: apesar de o útero estar começando a aumentar, as pessoas ainda não percebem, só a gestante e seu médico. Os sintomas apresentados podem ser desagradáveis, mas isto significa que o corpo está se adaptando à gravidez e às necessidades do bebê em crescimento. Os seios começam a preparação para a amamentação; as glândulas mamárias crescem; a circulação e a freqüência urinária aumentam; o útero comprime a bexiga.
Bebê: comprimento dos pés à cabeça - 14 a 20 mm; peso - 3 g. Nas extremidades dos membros em desenvolvimento, pequenos dedos começam a se formar; aparecem minúsculos braços levemente flexionados; na lateral do pescoço, estruturas do ouvido externo também despontam; o lábio superior e a extremidade do nariz estão aparecendo no rosto; as pálpebras dos olhos estão começando a se formar.

 Fonte: Gestavida.blogspot.com

Período Pós-cerclada - 6º fim de semana

Uau! Mais uma semana se passou.
Ufa, ainda bem, e com a graça de Deus, tudo certinho e tranquilinho!
Sexta-feira fui me vacinar... (pois é, eu ainda não fiz isso), mas o pessoal tava em horário de almoço e eu não podia ficar esperando... Resultado, voltei pra casa sem vacinar-me. Pra minha sorte, a campanha foi prorrogada para o dia 1º de junho!

Fim de semana com enteada em casa, de novo. É a cada 15 dias...

A todos, um bom início de semana!


Para quem não se vacinou, ainda está em tempo! Campanha prorrogada!

Unidades de saúde continuam a aplicar a vacina contra a gripe

O Ministério da Saúde prorrogou para até o dia 1º de junho o prazo de vacinação contra a gripe para a população acima dos 60 anos de idade, crianças entre seis meses e menos de dois anos de idade, gestantes e trabalhadores da área da saúde. A vacina pode ser tomada em todas as 40 Unidades Básicas de Saúde da Prefeitura de São José dos Campos e no Famme.
A prorrogação foi para oferecer oportunidade para que todas as pessoas recebam as doses contra a gripe como proteção no inverno, período de maior circulação do vírus da doença.
De acordo com um balanço parcial divulgado nessa quinta-feira (24) pela Vigilância Epidemiológica do município, 62,5% da população acima dos 60 anos recebeu a dose contra a Influenza sazonal e também contra a Influenza A (H1N1), a gripe suína.
Desde o início da campanha 53.726 pessoas foram imunizadas em São José dos Campos, o que representa uma cobertura de 57,8%.
A gripe, ou influenza, é uma doença contagiosa causada pelo vírus influenza. Entre os sintomas da gripe estão: febre alta, tosse e fadiga extrema. A gripe pode causar doenças mais graves ou complicações que podem comprometer a saúde. Entre elas, pneumonia, infecções auditivas, sinusite, desidratação.
A vacinação das gestantes contra a influenza é segura e indicada pelo Ministério da Saúde, em qualquer idade gestacional. Ela é totalmente gratuita em todos os postos de saúde da rede pública de saúde.

Fonte: http://www.agoravale.com.br





Uma boa notícia!

Mortalidade materna no Brasil teve queda de 21% de 2010 para 2011

Entre janeiro e setembro de 2011, as mortes decorrentes por complicações na gravidez e no parto totalizaram 1.038, contra 1.317 no mesmo período de 2010


Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Saúde indica que a mortalidade materna no Brasil caiu 21%. Entre janeiro e setembro de 2011, as mortes decorrentes por complicações na gravidez e no parto totalizaram 1.038, contra 1.317 no mesmo período de 2010.

“Essa marca histórica de 21% em 2011 não nos permite descansar. Queremos perseguir a Meta do Milênio de chegar a 25% de redução até 2015”, destacou o ministro da Saúde. A pasta associa a queda dos números ao primeiro ano do programa Rede Cegonha, lançado em março do ano passado. Ao todo, foram investidos R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. A iniciativa, de acordo com o ministério, já atende a 36% das gestantes do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2011, 1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas pré-natais.

“Houve uma importante intensificação da redução quando comparada aos anos anteriores. Nos último dez anos, sempre esteve variando entre 5 e 7%. É a primeira vez que a gente chega a reduzir [a mortalidade materna] fortemente, com mais de 20%. E, pelos dados preliminares, essa tendência continua ao longo do último trimestre de 2011”, avaliou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

De 1990 a 2010, o indicador de mortalidade materna no país passou de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. Também durante o período, houve redução em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%), hemorragia (69,2%), infecções pós-parto (60,3%), aborto (81,9%), e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, pelo parto ou pelo pós-parto (42,7%).

Desde 2008, o governo realiza uma espécie de gerenciamento das investigações de mortes de mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos). Os casos são analisados por equipes de vigilância dos estados e municípios, e as informações são repassadas ao ministério. O objetivo é avaliar as causas e as circunstâncias da morte e verificar se os casos foram provocados por complicações gestacionais.

Durante a divulgação do estudo, Padilha disse que um outro levantamento feito pela própria pasta no ano passado indica que, de cada quatro gestantes atendidas pelo SUS, uma se queixa de algum tipo de negligência ou maus-tratos identificados no momento do parto.

Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Fundo de População das Nações Unidas e o Banco Mundial da Organização das Nações Unidas, divulgado este mês, aponta uma queda de 51% no número de mortes maternas no Brasil entre 1990 e 2010. As informações são da Agência Brasil.

Fonte: http://www.correio24horas.com.br






Bonita, sempre!

Meu corpo ficou mais bonito após gravidez, diz Maytê Piragibe


Maytê Piragibe curte o clima romântico com o marido na plateia do Fashion Rio. Foto: Anderson Borde/AgNews Maytê Piragibe curte o clima romântico com o marido na plateia do Fashion Rio
Foto: Anderson Borde/AgNews

Marina Novaes
Direto do Rio de Janeiro

A atriz Maytê Piragibe foi presença marcante na fila A do desfile da grife Maria Bonita Extra nesta quinta-feira (24) durante o terceiro dia do Fashion Rio. Acompanhada do marido Marlos Cruz, empresário e ator, a atriz falou sobre as vantagens da gestação. "Tive um cuidado muito grande com o corpo durante a gravidez, por isso foi muito tranquilo voltar à forma. Hoje sinto que meu corpo ficou mais bonito".

Mãe de uma menina de 1 ano e 6 meses, Violeta, Maytê contou que a gravidez fez com que ela se sentisse mais mulher e mais segura. "Hoje procuro roupas que valorizam mais o meu corpo e não sigo tanto as tendências". Sobre a grife, a atriz disse adorar a marca. "Valoriza o corpo da mulher", concluiu.

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