sexta-feira, 17 de junho de 2011

Primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio começa neste sábado (18)

Todas as crianças menores de 5 anos devem receber as duas gotinhas para prevenir a paralisia infantil. Em oito estados, também haverá vacinação contra sarampo, para crianças de 1 ano a menores de 7 anos


Os postos de saúde de todo o país funcionarão neste sábado (18) durante o Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Todas as crianças de zero a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas gotinhas contra a paralisia infantil. A meta é vacinar pelo menos 95% das 14.148.182 crianças nessa faixa etária, em todo o Brasil. A segunda fase da campanha será no dia 13 de agosto, quando meninos e meninas dessa idade devem ser novamente levados aos postos, para tomar mais duas gotinhas.
A convocação dos pais e dos responsáveis para levar as crianças aos postos de vacinação começou no último domingo, por meio da campanha publicitária veiculada nos principais meios de comunicação do país. O Ministério da Saúde investiu R$ 46,6 milhões na compra e distribuição das vacinas a serem usadas nas duas etapas da campanha nacional. Além disso, transferiu R$ 20,2 milhões às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, para organizarem a campanha. Ao todo, o Ministério da Saúde enviou 21.665.465 doses para todos os estados e o Distrito Federal (confira a tabela 1).
A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.
O Brasil está livre da poliomielite há mais de 20 anos. O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Porém, é importante continuar vacinando as crianças porque o vírus da paralisia infantil permanece ativo em outros países. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.

VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO
Ainda no sábado (18 de junho), em todos os municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas, além das duas gotinhas contra a pólio, crianças também vão ser vacinadas contra o sarampo. Neste caso, a idade do público a ser vacinado vai de 1 ano a menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias), mesmo que a criança já tenha tomado esta vacina anteriormente.
O objetivo é manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus causador do sarampo, uma vez que, neste momento, há surto da doença na Europa. De acordo com a OMS, desde janeiro, já foram registrados mais de 6,5 mil casos – sendo 5 mil deles somente na França. Com a chegada das férias de julho, aumenta tanto o fluxo de turistas estrangeiros para o Brasil quanto a ida de brasileiros para o exterior.
Por isso, o Ministério da Saúde utilizou três critérios para identificar os oito estados que vão começar a vacinar as crianças contra o sarampo: maior fluxo turístico, densidade populacional e baixa cobertura da vacina tríplice viral nos últimos anos. Nas cidades desses estados (SP, MG, RJ, RS, PE, BA, CE e AL), a vacinação contra o sarampo vai de 18 de junho a 22 de julho (confira a distribuição, na tabela 2).
Nos municípios dos demais estados e no Distrito Federal, as crianças de 1 ano a menores de 7 anos vão receber a vacina contra o sarampo em 13 de agosto, no mesmo dia em que começa em todo o país a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio. A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 95% das 17.094.519 crianças nessa faixa etária, em todo o Brasil. Para tanto, foram enviadas 20.513.300 doses da tríplice viral para todos os estados e o Distrito Federal.
O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.

Tire dúvidas sobre as duas vacinações – contra a pólio e contra o sarampo

1. Veja no quadro abaixo as vacinas que as crianças devem tomar, de acordo com a idade, a data da campanha de vacinação e o estado onde vivem.

Campanhas Nacionais
Datas
Público
UF
1ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite
18 de junho (Dia de Mobilização)
Crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias)
Todos os estados e municípios
1ª fase da Campanha de Seguimento contra o Sarampo
18 de junho a 22 de julho
Crianças de 1 ano a menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias)
Todos os municípios de: AL, BA, CE, MG, PE, RJ, RS, SP
2ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite
13 de agosto (Dia de Mobilização)
Crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias)
Todos os estados e municípios
2ª fase da Campanha de Seguimento contra o Sarampo
13 de agosto a 16 de setembro
Crianças de 1 ano a menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias)
Todos os municípios de: AC, AM, AP, ES, GO, MA, MS, MT, PA, PB, PI, PR, RN, RO, RR, SE, SC, TO e DF

2. Há risco para as crianças que vão tomar duas vacinas?
Não. As vacinas são seguras e podem ser dadas às crianças no mesmo dia, sem prejudicar a saúde delas.

3. As vacinas têm contraindicações?
Em geral, não. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de se vacinarem. Também não é recomendado vacinar crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e AIDS ou de outras doenças e ou tratamentos que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo) e anafilaxia (reação alérgica severa) a dose anterior das vacinas.

4. Onde vacinar as crianças?
Os pais ou responsáveis devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos, bem como os endereços e os horários de funcionamento.

5. Só será possível vacinar as crianças nessas datas?
Não. As vacinas contra pólio e sarampo são oferecidas gratuitamente pelo SUS e estão disponíveis durante todo o ano, nos postos de saúde, para a imunização de rotina. Mas é fundamental levar as crianças às campanhas de vacinação, porque elas reforçam a proteção da saúde delas.

6. Como funciona o calendário básico de vacinação, fora das campanhas?
Vacina poliomielite oral – Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, recebem o primeiro reforço. Porém, todas as crianças menores de cinco anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas doses durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.
Vacina tríplice viral – As crianças devem tomar uma dose da vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) aos 12 meses e um reforço aos quatro anos. Porém, todas as crianças devem se vacinar nas “campanhas de seguimento”, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.


Tabela 1 – Distribuição da vacina contra a poliomielite
UF
População alvo
(menores de 5 anos)
Doses enviadas
Rondônia
129.844
197.775
Acre
81.351
120.200
Amazonas
376.280
511.375
Roraima
47.819
72.980
Pará
736.683
1.062.150
Amapá
70.700
110.620
Tocantins
124.688
177.560
NORTE
1.567.365
2.252.660
 
Maranhão
640.579
933.800
Piauí
254.147
414.350
Ceará
656.647
1.038.350
Rio Grande do Norte
241.152
375.220
Paraíba
295.190
448.200
Pernambuco
696.028
1.052.550
Alagoas
276.467
464.200
Sergipe
173.528
273.880
Bahia
1.080.715
1.789.000
NORDESTE
4.314.453
6.789.550
 
Minas Gerais
1.284.628
2.070.050
Espírito Santo
250.250
389.100
Rio de Janeiro
1.030.026
1.587.175
São Paulo
2.818.614
4.280.925
SUDESTE
5.383.518
8.327.250
 
Paraná
729.410
1.078.900
Santa Catarina
411.967
602.100
Rio Grande do Sul
658.728
986.280
SUL
1.800.105
2.667.280
 
Mato Grosso do Sul
195.136
288.460
Mato Grosso
244.666
369.520
Goias
440.856
661.225
Distrito Federal
202.083
309.520
CENTRO OESTE
1.082.741
1.628.725
 
BRASIL
14.148.182
21.665.465
 
Fonte: IBGE/DATASUS



Tabela 2 – Distribuição da vacina tríplice viral
Campanha de seguimento contra o sarampo 2011

ESTADOS QUE VACINAM NO DIA 18 DE JUNHO

Estados que vacinam em 18/06
População de 1 a menores
de 7 anos
Dose
CE
791.360
949.630
PE
841.379
1.009.650
AL
335.015
402.000
BA
1.324.102
1.588.920
MG
1.580.409
1.896.490
RJ
1.235.980
1.483.180
SP
3.339.134
4.006.960
RS
805.694
966.830
 
TOTAL
10.253.073
12.303.660

Fonte: IBGE/SENSO2010

* Estados que farão antecipação da campanha no período de 18 a 22/07/2011
Fonte: Mistério da Saúde

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Imip comemora aniversário com campanha de aleitamento materno

A mãe que está com excedente lácteo, é sadia e fez pré-natal direitinho pode ir ao Imip ou ligar para os telefones 2122-4719 ou 2122-4103 para fazer a doação

Da Redação do pe360graus.com
 
Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo


O Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (Imip) fez aniversário nesta segunda-feira (13) e, para comemorar, lançaou uma grande campanha de aleitamento materno. O Instituto mantém um banco de leite que precisa de doações. No ano passado, o Imip coletou 3.500 litros, mas isso não foi suficiente para a grande demanda.

“Nós temos aqui, no Imip, em torno de 60 recém-nascidos graves, na UTI neo-natal, necessitando de leite humano. E a gente só consegue em torno de 65% dessa demanda”, afirma a coordenadora do Banco de Leite, Vilneide Braga.

O leite materno é a garantia de saúde para o bebê. De acordo com os médicos, recém-nascidos que recebem esse alimento têm muito mais chances de se desenvolver bem, livre de muitas doenças. O problema é que nem todas as mães conseguem amamentar os filhos como deveriam. Nesses casos, a solução pode ser os bancos de leite: mães fazem doações para ajudar outras mulheres.

“Você, mãe, lactante, que acabou de ter neném, está com excedente lácteo, é sadia, fez pré-natal, venha aqui ao Banco de Leite, ligue para 2122-4719 ou 2122-4103 para fazer sua doação”, diz a coordenadora.

A doadora passará por um questionário próprio do Ministério da Saúde e, após isso, a mulher é orientada pelos profissionais do Imip. Segundo Vilneide, não é preciso ir ao Banco para deixar o leite. “O motoqueiro vai a casa dela, pega esse leite e traz para cá. Para a gente fazer a pasteurização, o controle de qualidade”.

Ela explica a forma correta de ordenhar o leite: “É preciso tirar o anel, pulseiras, ter a unha bem curta, lavar bem todo braço, colocar uma fraudinha no rosto, fechando nariz e boca, e proteger o cabelo. Quando for tirar o leite, as primeiras cinco gotinhas devem ser fora do pote. Esse pote tem que estar esterilizado, fervido durante 15 minutos, coloca no congelador e durante 15 dias ele dura cru”.

A campanha também quer arrecadar potinhos, para armazenar o leite – esse qualquer pessoa pode doar. “Quem doar frasco de café solúvel ou de maionese também está salvando vidas”, diz.

(Pequenas adaptações do original)


SERVIÇO:
Banco de Leite do Imip
21224719 / 2122-4103
Rua dos Coelhos, 300, bairro dos Coelhos, Recife

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Gravidinhas, dêem muita atenção ao pré-natal!

Médica do Imip reforça importância do pré-natal para a saúde da mãe e do bebê

Além de reconhecer possíveis problemas com antecedência, o acompanhamento pré-natal prepara a mulher para que ela reconheça o momento em que está entrando em trabalho de parto

Da Redação do pe360graus.com
Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo


Desde o momento que descobre que estão grávidas, as mulheres devem procurar um médico que possa fazer o acompanhamento pré-natal: consulta e exames periódicos que vão ajudar a garantir a saúde do bebê e da mãe durante e depois da gestação.

De acordo com a médica obstetra Leila Katz (foto), coordenadora do Espaço Aconchego, do Imip, é possível planejar melhor a chegada do bebê, mesmo quando a expectativa é de um parto normal. “O pré-natal tem o papel de preparar a mulher para que ela reconheça o momento em que ela está entrando em trabalho de parto”, destaca.

O pré-natal é fundamental para que o nascimento aconteça com segurança, tanto para a mãe quanto para o bebê. “É a garantia de que os problemas sejam reconhecidos de forma mais precoce, para que você consiga atuar em tempo hábil”, diz a médica.

Ela explica que o pré-natal de baixo risco é feito em toda a rede de saúde, por enfermeiras habilitadas. “E quando é identificado algum risco na gravidez, a mulher é referenciada para o médico que faz o pré-natal de risco”, afirma Leila Katz.

A maioria dos exames solicitados durante o pré-natal é bem simples e uma exigência do Ministério da Saúde: “São muitos, começa pelo exame físico, controle do ganho de peso, faz a escuta do bebê, altura do útero, pressão arterial, hemograma, sumário de urina, exames que fazem parte da rotina”.

Segundo Leila, o ideal é marcar uma consulta logo quando descobre que está grávida. “Mas até o primeiro trimestre está de bom tamanho. É importante fazer desde o início, porque aí você tem como datar, tem como prever, com mais exatidão, o momento que o bebê vai nascer”, reforça.

Notícias do Pará! Famílias comemoram 3ª etapa do Método Canguru na Santa Casa

10/06/2011 13:25
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Uma grande festa reuniu familiares e a equipe da Fundação Santa Casa que trabalham com o Método Canguru.
As mães que estão sendo atendidas na terceira etapa do programa também participaram das comemorações
Sonia Gonçalves e o seu bebê, um dos muitos que teve a vida salva pelo método 
 
Uma grande festa que reuniu pais, mães, avós e tios, foi assim que a Fundação Santa Casa comemorou na manhã desta sexta-feira, 10, um ano da terceira etapa do Método Canguru. A prática oferece maiores possibilidades de recuperação, maior interação entre família e equipe de cuidadores, além de incontáveis benefícios para os bebês prematuros.
Márcia Maciel, médica e gerente da neonatologia da Santa Casa, ressalta que o método desenvolve na mãe a autoconfiança, segurança e tranquilidade para cuidar do bebê, importantes para sua independência futura. Propicia também a transferência de anticorpos maternos para o recém-nascido, por meio do colostro e do contato, diminui o risco de infecção cruzada e hospitalar, reduz o número de abandono de bebês prematuros em maternidades e o tempo de internação e contribui para o apego das famílias. “Hoje temos 107 bebês na primeira etapa, oito na segunda e 104 na terceira etapa, que é quando o bebê alcança 2,5 kg, mas o atendimento vai até aos quatro anos de idade” conclui Márcia Maciel.
 
Etapas

O método canguru, que atende crianças prematuras e de baixo peso, funciona na Santa Casa há 13 anos e é executado em três etapas. Na primeira, é feito atendimento individualizado ao bebê e sua família. Também é realizado o contato pele a pele entre a mãe e o bebê (posição canguru), promoção do aleitamento materno, envolvimento dos pais nos cuidados com o bebê.
Na segunda etapa, o bebê fica alojado com sua mãe em uma enfermaria e pode receber alta hospitalar precoce, com peso de 1.750g. Na terceira etapa, o recém-nascido e sua família vão para casa, mas continuam sendo acompanhados pela mesma equipe que esteve presente na sua internação. É necessário levar o bebê ao hospital duas vezes por semana, já que sua alta é acompanhada pelos profissionais do programa. O bebê será atendido até atingir dois quilos e meio.
Rogério Morais e Eliane Costa, pais dos gêmeos Gustavo e Eduardo Morais, conta que procurou a Santa Casa por ser referência em gravidez de risco. Seus filhos nasceram prematuros de sete meses, apresentando baixo peso “eu e minha esposa somos muito gratos a toda a equipe, nossos filhos foram muito bem cuidados nos momentos mais difíceis quando estavam na UTI, depois na enfermaria e agora que já estão sob nossos cuidados. “Tivemos todo o acompanhamento, a assistência foi excelente, por meio do Método Canguru aprendemos a alimentar, trocar fraldas, a cuidar de nossos filhos com amor e carinho já que somos pais de primeira viagem” declara Rogério Morais.
Sonia Gonçalves também teve gêmeos e apesar de todos os cuidados um de seus bebês não resistiu. Em seu testemunho no evento, emocionada, agradeceu a equipe profissional que cuidou de seus bebês. “Hoje estou aqui para agradecer, por meio da Santa Casa tive a felicidade de ter comigo um de meus filhos que está aqui pra todos verem como Deus é misericordioso, meu filho João Henrique está lindo, obrigado Santa Casa” falou Sonia Gonçalves.
 
Método Canguru

Surgiu em 1991 na cidade de Bogotá (Colômbia), quando médicos do Instituto Materno Infantil de Bogotá (IMIB), preocupados com a epidemia de prematuros que viviam (e com a falta de recursos para atendê-los) resolvem, numa medida extrema, imitar os Cangurus (mamíferos cujas mães carregam os próprios filhos junto ao ventre, até a maturidade completa). Aquilo que nasceu de absoluta falta de incubadoras e recursos técnicos para a atenção aos recém-nascidos prematuros e de baixo peso, acabou se transformando em um dos maiores avanços da medicina no século vinte.
Para surpresa de seus idealizadores, Hector Gómez e Ray Sanabria, aqueles bebês colocados constantemente junto ao ventre materno tinham recuperação melhor,  ganho de peso, menos infecções e intercorrências e recebiam altas muito mais cedo do que os outros bebês. Baseando-se nesses resultados, o Método Canguru passou a ser estudado e adotado como política de saúde em diversos países inclusive o Brasil.

Ascom Santa Casa
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